Arte e seu objeto: A assinatura de obras de arte
- Noemi Santana

- 24 de mar. de 2022
- 2 min de leitura
Em uma obra de arte o título a dedicatória e assinatura são primordiais. No entanto, a assinatura ocupa uma situação ímpar, uma vez que surge em um estágio determinado da história da criação. Por fim, deve-se notar que possui um caráter gráfico e grafológico que o liga à história dos objetos da visão.

A individualização do trabalho
A assinatura favorece o desenvolvimento singular da pessoa e sua alta valorização, permite ao artista produzir objetos personalizados. Data e assinatura se combinam para confirmar que uma obra é uma série progressiva de pesquisas corporais e intelectuais. Ao contrário do título que, na maioria das vezes, fica fora do espaço pictórico, a assinatura, por sua presença e seu tratamento gráfico, coloca o problema da relação entre a imagem, a escrita e o corpo do artista.
Nesse contexto, a assinatura refere-se à obra como sua origem. Antes do Renascimento, tais inscrições pretendiam dar a conhecer, como um sinal, a atividade coletiva das oficinas regionais.
O nome de um mestre aqui ou ali é uma indicação de orgulho artesanal combinado com certos privilégios sociais. As pinturas, feitas sob encomenda, eram compradas por uma classe abastada que praticava a seleção, o que estimulava a competição, numa palavra, que abria um mercado. A personalidade do artista, seu gênio misterioso, seu virtuosismo inimitável fascina por sua excepcional singularidade. A assinatura torna-se o selo do mestre, um sinal de autenticidade, um critério de seu preço; conta a origem absoluta da obra.
Três formas de checar a autenticidade de uma obra de arte
Atualmente, alguns especialistas chegam a afirmar que 50% das obras de arte em circulação, são falsas. Esse é um mal ao qual todos no mundo das artes estão sujeitos, infelizmente quem mais costuma ser afetado é o colecionador iniciante.
A primeira forma de checar a autenticidade de uma obra de arte é um laudo forense, onde é avaliado, por exemplo, se o tipo de tinta condiz coma tinta que o artista utilizava e com a tinta que era produzida naquele período, se a assinatura está correta, maneirismos do artista entre outros aspectos.
A segunda forma: checar a procedência da obra de arte. Investigue a quem esta obra pertenceu.
Terceira dica: consulte um especialista, para verificar a autenticidade da obra. Afinal de contas o prejuízo de comprar uma obra falsa é de 100%. Se há alguém que é expertise do artista você pode consulta-lo também.








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